
O Ministério da Saúde emitiu um alerta sobre o aumento de casos de febre amarela em diversas regiões do Brasil. A doença, cuja transmissão ocorre predominantemente entre dezembro e maio, já levou o governo federal a intensificar ações de vigilância e imunização nas áreas de risco. Como medida emergencial, foram enviadas dois milhões de doses da vacina para São Paulo, sendo 800 mil adicionais ao previsto. Diante deste cenário, é importante ficar atento a sintomas, formas de prevenção e tratamento, de forma a reforçar a luta contra a doença.
Em linhas gerais, a febre amarela é causada por um vírus transmitido por mosquitos, onde os sintomas iniciais incluem febre alta, calafrios, dor de cabeça intensa, fadiga e náuseas. Em casos graves, a doença pode evoluir para insuficiência hepática e renal, hemorragias e choque circulatório, podendo levar ao óbito em 20% a 50% dos pacientes com a forma grave. A principal medida preventiva contra a febre amarela é a vacinação, recomendada a partir dos nove meses de idade. O esquema vacinal inclui uma dose única para adultos entre 5 e 59 anos, com reforço para crianças aos quatro anos.
Viajantes para áreas de risco e indivíduos que receberam a dose fracionada em 2018 devem tomar uma nova dose na apresentação padrão. Idosos, gestantes e imunossuprimidos devem ser avaliados por um médico antes da imunização. Além da vacina, cabe adotar medidas de proteção individual, como uso de repelentes, roupas de manga longa e evitar áreas de mata sem proteção adequada.
O tratamento da febre amarela é sintomático e hospitalar, sendo imprescindível o acompanhamento médico para reduzir complicações. Pacientes com formas graves devem ser internados em unidades de terapia intensiva para monitoramento da função hepática, renal e cardiovascular. O diagnóstico precoce e a assistência adequada são determinantes para a evolução clínica do paciente, tornando crucial a busca por atendimento ao surgirem os primeiros sintomas.
A população deve reforçar os cuidados preventivos e manter a caderneta de vacinação atualizada. Para aqueles que planejam viagens para regiões de risco, recomenda-se a imunização ao menos dez dias antes do deslocamento. A colaboração de todos contribui para conter a transmissão do vírus e evitar novos surtos. Com estratégias coordenadas entre governo e sociedade, é possível minimizar os impactos da febre amarela e proteger a saúde de todos.
Comentarios